domingo, 14 de junho de 2009

Mãe de menina

Eu fui criada em um universo muito feminino. Meus pais se separaram quando eu era criança, e como a família toda morava em Porto Alegre, meu núcleo familiar no Rio era eu, minha mãe e minha irmã. Mulheres totalmente diferentes, mas com todas as complexidades próprias do sexo feminino. Nada da objetividade e da forma direta de falar dos homens. Quando engravidei da primeira vez, pensei que finalmente viria um menino para mudar meu foco, para me mostrar um pouquinho desse mundo de bolas, super-heróis e carros. Ledo engano... A ultrassonografia feita na 18ª semana de gestação me mostrou a minha primeira princesa, Ana Clara. Quando engravidei novamente, minha preferência por menina era declarada. Eu já estava totalmente envolvida com o mundinho delas e não conseguia me imaginar sendo mãe de um menino. Me encantava a idéia de ter duas menininhas, de sermos amigas e unidas, assim como somos eu, minha mãe e minha irmã. E como não poderia ser diferente, na 16ª semana de gestação, descobri que a 2ª princesa já morava lá na minha barriga, a Beatriz. E agora é assim aqui em casa: três mulheres enlouquecendo o Ricardo com batons, vestidos, bonecas, princesas e cor-de-rosa. Muito cor-de-rosa.

4 comentários:

Lelê disse...

Delicinha de mundo cor de rosa!
Aqui me vejo as voltas com um arco-iris...deliciosamente colorido...tenho um casal de filhos e ve-lo juntos é tudode bom!
Que bom que viraste blogueira!As meninas estão lindas!
Bjs da mãe dos Pingos de Gente

Unknown disse...

Adorei este texto.

eu quando me imagino tendo outro filho, só me vem na cabeça uma menina, apesar de querer ter a experiência de ser mãe de menino. A verdade é que depois que eu tive a Flora, vi que não importa o sexo, não importa nada, importa é o amor que a gente sente!!!!

beijão

Jenny disse...

Luuuuna de Deus, vc me passa os direitos autorais deste blog pra eu publicar um livro?

Claudia Lisboa disse...

E eu sou a mãe desta princesa chamada Luna. Quando engravidei dela escolhi não saber o sexo e esperar a hora do parto. Coisa de geração hippie, natureba. Tinha a fantasia de uma menina. Sempre me imaginei mãe de meninas, não de meninos. E veio minha Luna, cabelo tipo punk, todo arrepiado. Quase cinco anos depois, nova gravidez, novo desejo de menina. E veio Mel. Universo completamente matriarcal. Três mulheres que cresceram juntas - principalmente eu. Elas me ensinaram muito do que é ser mulher. Tinha que ser forte sozinha, meio masculina, toda indepentente. E o cenário era cor de rosa, saias, badulaques de cabelos e estas coisas todas fantásticas de meninas. Sou grata a elas e à vida pela experiência que me proporcionaram. Sou mais mulher. Sou mais avó. Agora também de um menino. E é só porque aprendi com elas a ser mulher que me sinto pronta para ser avó do Bernardo. Obrigada minha filha. Amo todas vocês.