quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A não viagem


Meu trabalho sempre me exigiu algumas viagens. Na verdade, por ser mãe e por gostar demais do meu cantinho, sempre fugi das viagens como o diabo foge da cruz! Mas, algumas vezes, não tem jeito mesmo. Confesso que por um lado é bom sair da rotina de trabalho. Viajar a trabalho, profissionalmente, dá uma renovada. Mas, pessoalmente é muito ruim ficar longe das filhotas. Dá uma dor no peito só de pensar em deixá-las. E por isso, desde que voltei da licença maternidade, eu ainda não voltei à rotina das viagens. De início, a melhor justificativa era a amamentação, pois a Beatriz mamava muito ainda e comia muito mal. Não existia a possibilidade de ficar longe dela por muitas horas. Mas, depois que ela completou 1 ano e o leite materno deixou de ser a principal fonte de alimento dela, eu sabia que não poderia recusar viagens por muito tempo... sabia que a minha hora iria chegar. E chegou... essa semana estava marcada uma viagem para Campinas. Seria apenas uma noite fora, mas suficiente para me deixar super apreensiva...

A Beatriz não mama mais durante à noite, mas dorme comigo e acorda de madrugada. Mas não teve jeito de negar. Resolvi enfrentar e pagar para ver. Deixei tudo esquematizado: Clarinha dormiria com o pai. Ok. Ricardo dormiria na mesma cama da Beatriz. Meu voo sairia à noite. Fui em casa na hora do almoço e, por azar meu, a Beatriz ficou dormindo durante o tempo todo em que eu estive em casa. Não pude amamentar e nem me despedir dela. Saí de casa com o coração mega apertado, com lágrimas nos olhos. Parece até exagero para quem não é mãe. Mas, tenho certeza que outras mães me entendem perfeitamente...

Chegando no trabalho à tarde, tive a feliz notícia de que minha viagem não havia sido autorizada. Eu não acreditava!!!!! Nossa, que alívio. Cheguei em casa no fim da tarde, mais feliz do que nunca por estar com as minhas filhotas. Curti cada sorriso, cada abraço, feliz de estar com elas. A Clarinha, que já tinha combinado de ir para a casa do pai, não quis alterar seus planos (minha pequena independente, ehhehe). Ok, sem problemas. Fico tranqüila quando ela vai para lá e feliz que ela se dê super bem com o pai. Mas, antes dele chegar, colocamos um CD de cantigas de roda escolhido pela Clarinha e lá ficaram as duas dançando e se divertindo uma com a outra. E eu olhando que nem uma boba... feliz pelo simples fato de estarmos juntas naquele momento.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Noite da soneca

Minha bebê está crescendo!!!! Sexta-feira dormiu fora de casa, vê se pode? Calma, não estou falando da Beatriz, hehehe. Estou falando da minha bebezona que 6 anos que está cada dia mais independente...

Então... na sexta-feira rolou a “Noite da Soneca” na escola. A bagunça foi organizada pela escola especialmente para as crianças do 1º ano, como uma forma de despedida, pois no ano que vem eles terão que mudar de escola. Foram 3 turminhas de 1º ano (cerca de 60 crianças!!!) assistidas pelas respectivas professoras e assistentes. Cada criança ganhou uma listinha de coisa que deveria ser levada para a noite da soneca. A Clarinha já sabia de cor a tal listinha e juntas, nós organizamos a malinha. Ela levou:

- Colchonete e roupas de cama

- Pijama e pantufa

- Escova de dentes

- Lanche reforçado para a ceia

- Lanterna para caça ao tesouro

- Roupa para o dia seguinte

- Ursinho para dormir abraçada

Ela estava numa ansiedade só! Preparou tudo com muito carinho, conferiu tudo e juntas fomos para a escola. Chegando lá, o clima já era de festa. Os colchonetes estendidos, as coisinhas arrumadinhas, pais tirando fotos, crianças correndo e gritando. Deixei a caminha dela arrumada, a malinha ajeitada e fui para casa com o coração apertadiiiiiiiinho.... chegando em casa, me toquei que tinha esquecido o celular no trabalho. Nossa, que desespero!!!! E se ela chorar e quiser voltar para casa?? Como eles vão me achar? Voltei correndo para o trabalho para buscar meu celular é claro. Durante toda a noite fiquei pensando nela. No que ela estaria fazendo, se estaria se divertindo, se dormiria facilmente, se sentiria minha falta, se choraria... pensei até em ligar para a escola para saber como estava tudo, mas pensei que seria melhor não ligar, pois de repente ela poderia sentir saudades e estragar a noite tão esperada. Bom, a noite passou e eu não recebi nenhuma ligação. Fui dormir com o coração apertado, pois estava frio e o colchonete era fininho... será que a minha pequena dormiria bem? Será que sentiria frio? Será que acordaria no meio da madrugada sentindo falta de casa? Será que faria xixi na cama e ficaria morta de vergonha? Será, será, será....

No dia seguinte, o pai dela que a buscou, pois já estava combinado que eles passariam o sábado juntos. Logo cedinho ela me ligou contando que foi muito legal, que eles se divertiram muito, que teve caça ao tesouro, show de talentos, desfile de pijamas e que eles foram dormir meia-noite e meia!!!! Estava toda feliz!! Na hora senti um alívio imenso!! Tudo tinha dado certo e minha pequena teve uma experiência incrível para uma menina de 6 anos!

Nessas horas a gente se dá conta em como o mundinho das crianças se amplia em tão pouco tempo. Quando são bebês, o mundo deles se resume à mamãe, parece que nada mais importa e as pessoas se dividem em: “mamãe” e “não é a mamãe”. Já na idade da Clarinha, os amiguinhos são muito importantes. Se ela está brincando com uma amiga, nem lembra da minha existência e é capaz até de dormir fora de casa!! Gosto muito de ver essas pequenas conquistas, esses pequenos passos em direção à independência. Afinal de contas, o objetivo é esse: dar o máximo de segurança para que eles possam trilhar seus próprios caminhos pelo mundo.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Gracinhas

A Beatriz está em uma fase muito fofa! Aquela fase em que o bebê aprende um monte de gracinhas e quer imitar a gente. Coisa mais linda!!! Lá em casa nós nos divertimos com cada coisinha que ela aprende. As últimas são:

- Beatriz, quantos aninhos o bebê tem?

- Ú!! – e faz 1 aninho com o dedinho.

- Beatriz, namora a mamãe (ou a Clarinha ou o papai ou a Daniele): ela pisca o olhinho para a gente...

- Beatriz, Hi-5!!: ela bate a mãozinha na nossa e fala: “Hi”!! Essa ela adora fazer com a Clarinha.

Além das fofíssimas gracinhas acima, ela adora mandar beijo e dar tchau para as pessoas e para os cachorros. Aliás, ela AMA cachorros. Fica louca quando encontra os au-aus passeando por aí. As palavras mais faladas são com certeza “mamãe” e “papai”. Ela fala perfeitamente e passa o dia chamando a gente. Se algum de nós sai de perto dela, imediatamente ela levanta e sai atrás, chamando “mamãeeee”, “papaaaiii”.

Ô fase gostosa!!!!

...

Filha, cresce não... Fica assim pequenininha... bebezinha mais amada e adorada do mundo!!!!!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Repouso... será possível?



Ufa, passou! Conforme eu havia escrito no último post, hoje estava marcada minha cirurgia para extração dos sisos. Graças à Deus, correu tudo bem e foi muito mais tranquilo do que eu imaginava... o cirurgião levou cerca de meia hora para tirar os dois dentes e não doeu nadinha!!

O pós-operatório inclui repouso total nas primeiras 24 horas, ou seja, cama!!E e o pior de tudo é que Ricardo viajou! Tudo bem que eu tenho a ajuda da Danieli, a querida babá da Beatriz que está cuidando dela enquanto eu me recupero... Mas, confesso que, se por um lado estou até curtindo um day-off deitada na cama, lendo um livrinho e assistinho uma TV, por outro, estou doida para dar uns apertos naquela bochecha gostosa!! Sei que não vou conseguir ficar o tempo todo na cama, então quando der umas 6 horas da tarde, que seria a hora que eu volto do trabalho, vou ficar na sala com as meninas, deitada no sofá. A Clarinha entende perfeitamente e não me dará nenhum trabalho. Já a Bibi... será que ela vai conseguir ficar sem o colinho da mamãe? E eu? Será que vou resistir àqueles bracinhos levantados chamando mamãããããeeee? :))

Quanto à fada do dente, desisti dela e larguei os meus sisos lá no consultório do dentista mesmo, hehehhe... pensei até em levar para casa para mostrar para a Clarinha, mas fiquei com medo de traumatizá-la, afinal de contas, eles foram partidos em vários pedaços... não sei se ela iria gostar de ver.

Ah, em tempo: nada mal ficar o dia todinho à base de sorvete e milk shake, huuuummm!! :)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Saga dos dentes

Falando em dentes, quem vai ser visitada em breve pela fada dos dentes, sou eu... hehehe. Não sei se rio ou se choro, mas... vou ter que extrair meus sisos na semana que vem. Terror e pânico!!! Passo por outro parto normal sem anestesia, mas extrair dois míseros dentinhos inúteis estão tirando meu sono... Na verdade, eles deveriam ter "vazado" da minha boca muito tempo... Estão semi-inclusos e na horizontal (deitados em berço esplêndido, como diz minha dentista). Mas eu, medrosa de dentista que sou, fui protelando ate hoje...

Bom, a pergunta que não quer calar: será que a fadinha do dente vai ser generosa comigo? Poxa, também quero 100 reais por dente!!! hahahahhaa. Pelo menos diminui o "preju" do dentista (ainda não me conformo em pagar caro para sofrer...).

Enfim... segue a tensão ate dia 26, quando vou "parir" dois dentes gigantes. Ai...


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Fada do dente

Clarinha já tem 6 aninhos e é nessa idade que os dentes de leite começam a cair. Na escola, ela era a única da turminha que não tinha perdido nenhum dente. Imagina a ansiedade dela para exibir a “janelinha”? O primeiro dentinho (incisivo inferior) começou a ficar mole há uns 2 meses. Nesse meio tempo, um dente GIGANTE começou a nascer atrás, hehehehe. Enorme mesmo, comparando com os pequeninos dentinhos de leite. Fiquei apreensiva, sem saber se deveria levá-la ao dentista para arrancar logo o dentinho mole para o definitivo não nascer muito torto. Liguei para uma ortodontista conhecida minha que disse que o melhor era deixar cair naturalmente. Que não haveria a menor necessidade de arrancar e começar um trauma de dentista desde pequena. Achei bem coerente e ficamos esperando o dentinho cair. Quando ele já estava por um fio, Clarinha foi comer um pedaço de pão e ele caiu. Ela ficou tão feliz, mas tão feliz que saiu correndo pela casa com a boca ensangüentada e gritando: “MEU DENTE CAIU, MEU DENTE CAIU”!!!!!! A felicidade foi tanta que ela nem ligou para o sangue. Ficava olhando para o dente e dizendo: “meu dente é tão fofinho...” hahahahhahaha. Fofa é ela! J

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Fada do dente:

- Filha, já que seu dentinho caiu, hoje à noite a fada do dente virá te visitar e vai deixar um dinheirinho para você.

- Fada do dente existe, mãe (tom incrédulo)?

- Não, filha. A mamãe é sua fada do dente.

- Ah . Então vou querer uma nota de 100 reais!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Batizado

Um pouco atrasado, eu sei. Mas não poderia deixar de escrever um post sobre o batizado da Beatriz. Resolvemos batizá-la, embora não sigamos ferrenhamente a religião católica. Eu não sigo nenhuma religião na verdade e não fui criada dentro do catolicismo. O Ricardo também não, embora tenha sido batizado e feito primeira comunhão. Mas achamos bacana batizar a Beatriz, reunir a família e homenagear os padrinhos queridos que escolhemos para ela. E a energia do evento e a benção que ela recebeu foram muito legais. O batizado aconteceu na Igrejinha N. S. de Fátima da 307/308 sul. A igreja é um capítulo à parte: foi o primeiro templo de alvenaria inaugurado em Brasília em 1958. A igreja foi construída com o objetivo de pagar uma promessa feita por Sarah Kubitschek, para curar sua filha. A capela foi projeta da Oscar Niemeyer e a sua arquitetura faz referência a um chapéu de freiras. Super pequenininha e aconchegante. Por isso, ficou conhecida como “Igrejinha”. Externamente, foi toda decorada por azulejos com motivos de flores, pássaros e pipas. Completamente diferente das igrejas tradicionais, tendo a decoração mais “leve”, quase infantil.


O batizado aconteceu no dia 05 de setembro, em um sábado às 9 horas da manhã. Aproveitamos a vinda da família para a comemoração do aniversário de 1 aninho que foi no dia seguinte. A Beatriz se comportou muito bem, hehehe. Muito fofa. Clarinha ficou com uma pontinha de ciúmes... os priminhos, Pedro e João, participaram da bagunça e brincaram à beça na parte de fora da igreja. Os padrinhos escolhidos foram os meus cunhados, os irmãos do Ricardo, a Vanessa e o Rodrigo. Duas pessoas muito especiais e próximas da nossa pequenininha.


Minha mamãe querida filmou tudo e editou esse lindo vídeo que resume muito bem a alegria e a emoção do batizado da nossa Beatriz.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Finais de semana

Eu trabalho fora de casa. Praticamente o dia inteiro. Durante a semana, fico com as meninas de manhã bem cedinho, antes de sair para trabalhar. Vou em casa na hora do almoço e fico por 1 hora e meia. O tempo de almoçar, amamentar a Beatriz, arrumar a Clarinha e a sua mochila e sair para levá-la na escola. Tudo super corrido. A Beatriz já percebe quando eu vou sair e chora bastante... é de cortar o coração vê-la chorando com os bracinhos abertos e falando: mamããããããã, mamaiiiiiiiiiii. Ai, dó!!!! A Clarinha já se acostumou. Tem época de chorar bastante também, mas de uns tempos para cá, tem ficado na boa quando eu saio. Ainda bem, pois sair com as duas chorando ia ser dureza!!! Volto às 18 horas e daí em diante meu tempo é delas. Ajudo a Clarinha com os deveres de casa em meio à bagunça da Beatriz que quer pegar os lápis, rasgar os cadernos, comer a borracha!!! Ehhehehhehe. Sei que tenho que botar ordem na casa nesse momento para não tirar a concentração da Clarinha (1ª resolução para 2010: fazer um cantinho para estudos e deveres).

Como não poderia ser diferente, nos finais de semana, aproveitamos para curtir muito as pequenas. Mas, como a diferença de idade é grande, fica difícil conciliar os programas das duas princesas. A Clarinha gosta de ir ao cinema, teatrinho, livraria. A Beatriz está na fase de explorar tudo. Não para quieta um só segundo, quer ficar andando para lá e para cá e, como ainda não anda sozinha (está começando agora a dar uns passinhos sozinha agora), fica puxando a nossa mão para todo o lado! Para deixar a Beatriz feliz, basta levá-la para andar embaixo do prédio. Ela pisa nas folhas secas, pisa na grama. Tudo é novidade! Só que eu fico com dó da Clarinha, pois nunca consigo fazer um programa legal com ela. Recentemente fomos ver “Hannah Montana – o filme” e a Beatriz ficou com o Ricardo. Mas, raramente dá para fazer isso, pois a Beatriz ainda é muito pequena e precisa muito da mãe... Esse final de semana resolvi conciliar um programa com as duas: fomos à nicolândia, um parque de diversões que tem aqui no parque da cidade de Brasília. Claro que só deu pra conciliar porque o Ricardo foi junto. Enquanto ele rodava com a Clarinha nos brinquedos, eu ficava andando com a Beatriz. A Clarinha curtiu muuuuuiiito! Está super corajosa! Foi na montanha russa com o Ricardo (uma montanha russa pequena, mas suficiente para me dar náuseas, hehehe). Foram na roda gigante (nessa até a Beatriz foi. Eu fiquei de fora pois morro de medo! Hahaha). E foi pelo menos umas 5 vezes em um brinquedo que despenca (o da foto). Nada muito radical, pois ela só tem 6 anos. Mas.... ainda bem que o Ricardo foi comigo, pois o carrossel é o máximo de emoção que eu consigo suportar, hehehe. E a Bibi? Bom, ela curtiu mesmo andar, andar e andar... explorar tudo e mais um pouco. Fomos no carrossel, é bem verdade. Mas até lá ela também não sossegou! Ficou trocando de cavalinhos toda hora. No fim do dia chapou no meu colo andando no minhocão!! Que gracinha! Bom, foi bem legal! Saldo positivo no final. Conseguimos divertir as duas e ainda comemos um churros delicioso na saída! Huuummm.... gostinho de infância.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Primeiros passinhos

Ontem, pela primeira vez, minha bebê deu seus primeiros passinhos sozinha sem apoio. Ela já anda muito bem segurando a nossa mão. Na verdade ela até corre, mas se a gente tenta soltá-la, ela fica brava e senta. Não se sente segura totalmente solta. E não é que ontem ela se soltou? Com 1 ano e 2 semanas, ela soltou as mãozinhas e veio andando primeiro paralelo ao sofá (para voltar a apoiar as mãos quando terminasse a “graça”) e depois veio em minha direção. Estávamos na sala eu, a Clarinha e depois a Daniele (a babá) que foi rapidamente convocada para conferir as sapequices da Beatriz. Ficamos todas atônitas e sem reação. Eu realmente não estava esperando, pois embora soubesse que ela tinha equilíbrio para andar, achei que ainda faltasse coragem. Foi muito fofo ver a Clarinha vibrando com o feito da irmã: os olhinhos dela brilhavam, o sorriso no rosto enquanto falava sem acreditar: “ela andou, mamãe”!!! Emocionante! Pena que o papai perdeu....

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Meu bebezão


Se tem uma coisa que me irrita é alguém fala que bebê de 1 ano não é mais bebê.... como não é bebê??? Minha filhota acabou de completar 1 aninho e ainda não anda, balbucia algumas poucas palavrinhas (mamã, papá, au-au, nenê e , para água), usa fralda, tem míseros 7 dentinhos na boca e mama no peito. Porque depois do primeiro aniversário, o bebê passaria a ser uma criança? Isso não tem o menor sentido. Para mim, a Beatriz está no auge da sua bebezice e não, ela não está grande demais para mamar no peito! Graças a Deus, não sofro nas mãos dos palpiteiros. Todos os que me cercam apóiam a amamentação e não ficam me enchendo dizendo que a Beatriz está grande para mamar.


Acho que essa opção, amamentar por mais tempo ou não, é tão pessoal e depende muito da sintonia mamãe / bebê... eu não penso em desmamar minha filhota por agora. Isso está beeeeeeem longe dos meus planos. Eu amo muito muito amamentar! E ela adora também! Porque vou ficar ouvindo bobagens (na minha opinião, pois cada um acredita no que quer), que depois da dentição o bebê não precisa mais mamar ou que a amamentação cria uma dependência muito forte (e daí??? Ela terá a vida inteira para ser independente), ou que é feio amamentar criança maior e que trará problemas psicológicos depois. Em contrapartida, a OMS apóia a amentação prolongada, recomendando-a até 2 anos ou mais. Lembro uma das filhotinhas da minha gata, que ficou com a gente e não teve que ser desmamada precocemente, mamou até grande, com a boca cheia de dentes e comendo muita ração, ehehhehe. Ainda bem que ela não tinha “gatos palpiteiros” ao seu redor!


Então, em minha opinião: amamentação é amor, é carinho, é vínculo. E isso com certeza não causa prejuízos psicológicos! Abandono causa problemas psicológicos, maus tratos também. Não digo que a gente tenha que deixar a criança fazer tudo e não dar limites. De jeito nenhum. Quem me conhece sabe que eu procuro dar limites para minhas filhas. Dar limites também é dar amor. Mas eu não consigo enxergar como o amamentar possa prejudicar um bebê ou uma criança... Eles não têm malícia e não enxergam os seios como algo sexual. Por isso, não tenho um prazo estipulado para desmamar minha pequena. Não estou aqui afirmando piamente que seguirei um desmame natural se a amamentação se prolongar por muito tempo. Acho que a amamentação prolongada tem que ser boa para a mãe e para o bebê. Se a mãe não está à vontade, não adianta forçar a barra. Mas, por enquanto, a amamentação está TUDO DE BOM!!! Adoro curtir os momentos com a minha pequenininha grudadinha no peito. Eu brinco com o pezinho dela (brincando de chulé), ela morre de rir e às vezes larga o peito e fala papá, hahahhaha. Cara de pau!!!


E aos poucos, minha bebê está crescendo. Hoje em dia, do alto de seu 1 aninho e 10 dias, ela não pede mais tanto o mamá. Sou eu que sempre ofereço. Às vezes dorme sem mamar deitadinha na cama ao meu lado... daqui a pouco dará seus primeiros passinhos e quando menos se espera, já estará por aí, toda independente como a irmã. E daqui a pouco, aqueles serzinho gorducho e fofíssimo, estará somente nas minhas recordações...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Convite festa 1 aninho!

O primeiro aninho da Beatriz vai ser comemorado no próximo domingo, dia 06 de setembro. Este vídeo foi o convitinho que fizemos para a festa. Foi preparado com muito carinho por mim e pelo Ricardo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

1º aninho e relato de parto


Enrolei muito tempo para escrever meu relato de parto. Daí, decidi que faria isso quando a Beatriz completasse 1 ano, como uma forma de reviver tudo o que passamos e homenageá-la neste dia tão especial. Hoje, dia 1º de setembro de 2009, minha princesa completa 1 aninho. E não tem como não se emocionar ao relembrar do seu nascimento. Um dia que marcou para sempre as nossas vidas.

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A gravidez foi um susto! Totalmente inesperada, minha princesa foi feita em Londres (muito chique), em uma viagem que eu e o Ricardo fizemos em dezembro de 2007. Voltamos para o Brasil, passamos o ano novo em Maresias e ela já estava lá, sem que nós soubéssemos... a menstruação atrasou, mas como eu usava anticoncepcional de adesivo, não dei muita bola. Achei que poderia ser um efeito do contraceptivo. Depois de 10 dias de atraso, resolvi fazer um exame de sangue, mais por desencargo de consciência, afinal de contas, a chance de engravidar tomando anticoncepcional é mínima. E não é que o exame foi positivo??? Fiquei muito confusa na hora. Muito mesmo. Não tinha intenção nenhuma de engravidar naquele momento. Eu já tinha a Clarinha, do meu primeiro casamento. Eu e o Ricardo planejávamos ter um filho, mas não naquela hora. Mas, ela veio. E passado o susto inicial, começamos a curtir muito a gravidez.

Começamos a procurar um obstetra. Nessa busca inicial, não estava preocupada exatamente com o parto. Eu queria logo encontrar um médico para começar os exames do pré-natal. Tínhamos decidido que não contaríamos para ninguém sobre a gravidez, antes de ver o coraçãozinho do bebê batendo lá dentro. Como não sou de Brasília, peguei indicação de um médico que fez o parto de várias conhecidas nossas, a maioria foi cesárea. Não dei bola para isso, afinal de contas, no Brasil isso é normal (!?)... Como a Clarinha, minha primeira filhota nasceu de cesárea, logo nas primeiras consultas, já perguntei: é possível um parto normal depois de uma cesárea? O médico falou que sim, sem problemas. Mas eu não levei muita fé não... pelas conversas de consultório (sempre muiiiiiiiito lotado), já percebi que se eu continuasse com ele, seria mais uma na estatística assustadora de cesáreas na rede particular de hospitais daqui de Brasília. Confesso que cheguei a pensar: não é mais cômodo eu continuar com esse médico e ter mais uma cesárea? O que que tem? Tudo muito faz cesárea e fica tudo ótimo! Sim, era mais fácil. Mas, definitivamente, não era o que eu sonhava para mim e para aquele bebezinho minúsculo cujo coração já batia forte na minha barriga.

Comecei a minha busca pela internet e caí no mundo do parto humanizado. Confesso que me assustei quando vi que existiam mulheres que pariam em casa e sem anestesia! Como assim, sem anestesia? Eu queria um parto normal sim, mas sem anestesia era um exagero! O processo de mudança foi lento, mas aos poucos foi entrando naquele mundo. Fiz contato com doulas queridas e cheguei, às 24 semanas de gravidez ao consultório da Dra. Rachel, umas das poucas indicações de médicos adeptas do parto humanizado aqui em Brasília. Senti que estava em um caminho sem volta. Que não poderia "amarelar" e desistir de tudo. Que teria que ser forte e controlar minha ansiedade, minha pior inimiga. E que teria sim meu parto normal. No fundo, desde que comecei a me aventurar pelo mundo do parto humanizado, tinha certeza que conseguiria.

Minha data prevista de parto era 31 de agosto. Com 39 semanas de gravidez, minha ansiedade patológica estava totalmente sob controle. Eu sabia que mais dia, menos dia, chegariam as contrações tão esperadas. No dia 28 de agosto, quinta-feira, fui no consultório da Dra. Rachel e ela fez um exame de toque meio desanimador: nada de dilatação, colo longo e grosso e o orifício externo do colo já meio amolecido. Ela me disse que provavelmente não nos veríamos naquele fim de semana e deixou a consulta marcada para a próxima terça... tudo bem... não tinha esperanças mesmo que a Beatriz chegasse antes das 40 semanas. Mas também não queria chegar às 42, pois a ansiedade começaria a apertar...

Dia 30 de agosto de 2008, sábado, véspera da DPP. Às 5 horas da manhã, senti umas contrações meio diferentes... eram um pouco incômodas, lembrando as cólicas menstruais. Comecei a cronometrá-las e vi que tinham uma certa regularidade. Vinham a cada 15 ou 20 minutos. Opa!!!! Será????? Tentei cochilar, mas não consegui. Não agüentei e acordei o Ricardo: "amor, tô com umas contrações esquisitas... será que a Bia está chegando?" Ficamos esperando, mas vimos que elas estavam irregulares. Cessavam por cerca de 1 hora e depois reapareciam... O Ricardo tinha marcado um jogo de tênis com um amigo naquele dia e eu falei para ele ir. Que eu não estava em trabalho de parto e que não tinha problema nenhum. Bom, eu não estava oficialmente em TP, mas sabia que ele estava perto! Estava curtindo cada contração. Achava uma delícia sentir aquela dorzinha. Achava o máximo ficar cronometrando, tinha sonhado muito com esse momento! E agora ele era real! Sabia que logo logo minha bebezinha chegaria! Naquele sábado, fui comprar as amêndoas para colocar nas lembrancinhas do nascimento da Beatriz. Antes disso, tomei um capuccino na torteria de Lorenza. Lá senti algumas contrações. Na loja de festas, senti mais algumas. Voltei para casa e junto com a Clarinha preparamos as lembrancinhas. Eram 9 amêndoas para cada caixinha. Muito fofo ela me ajudando! Nisso, foram mais algumas contrações. Eu já estava me empolgando, mas o negócio parou... À tarde eu tinha um chá de cozinha de uma amiga, mas achei melhor não ir e tirar a tarde para descansar. Se o TP engrenasse de madrugada, eu precisaria estar descansada. Então, entre uma contração e outra, cochilei e relaxei. Até então não tinha ligado para minha médica. Estava esperando a coisa engrenar para falar com ela. Não queria criar alarde à toa... Por telefone, minha mãe e a minha doula acompanhavam meus pródromos. À noite e de madrugada o TP não engrenou. Dormi muito mal, pois eu tinha contrações espaçadas, incômodas, porém sem regularidade. Mas a cada contração eu acordava e me encolhia na cama até passar. Quando era muito dolorida, eu tinha que sair da cama e ir para a bola de pilates. Depois voltava para a cama para dormir. E assim fomos até o amanhecer do dia 31 de agosto.

Dia 31 de agosto de 2008, domingo, a DPP. Acordei com contrações regulares. Vinham a cada 10 ou 15 minutos. Me empolguei e achei que agora a coisa iria deslanchar. Coincidentemente, a Clarinha foi passar o dia com o pai dela. Já avisei a ele que a Beatriz estava para chegar, pois estava com muitas contrações e pedi que ele dormisse com ela naquela noite. Tudo certo. Só faltava a Bia nascer! Liguei para a médica e a deixei de prontidão. Ela falou para eu ligar de novo quando tivesse com contrações de 5 em 5 minutos por pelo menos 1 hora (acho que era isso). Porém, quando deu meio-dia a coisa parou. Aí eu desabei. Eu, que estava super otimista e pouco ansiosa, levando tudo na ótima e curtindo cada contração, comecei a desanimar. Poxa, mais de 24 horas tendo contrações doloridas e NADA de TP???? Será que ele não engrenaria nunca??? Poxa, eu queria minha filhota comigo.... chorei muito nos braços do Ricardo. Ele me acalmou e falou que estava perto dela chegar. Disse para eu não ficar daquele jeito, que as coisas estavam andando. Ok... passada a crise fomos almoçar na casa da minha sogra. Lá, tive várias contrações na sala. Minha sogra só dizendo: "essa menina chega hoje! Já já!" E eu, sem querer criar expectativas ia falando que não... que achava que ela só nasceria na semana que vem.

Almocei bem, depois tomamos um café e fomos descansar. No cochilo da tarde, mais contrações dolorosas. Lembro de uma que doeu bastante. Às 18 horas mais ou menos resolvemos voltar para casa. Daí a coisa engrenou e eu perdi a noção do tempo. As contrações não pararam mais. Foram ficando mais freqüentes e mais duradouras. Meu marido cronometrava, eu passava o tempo na bola de pilates. Liguei para a Dra. Rachel e ela disse que eu já poderia ir para o hospital se eu quisesse, para checar a dilatação, mas que só me internaria se eu já tivesse com mais de 4 cm. Resolvi esperar em casa. Aliás, os planos eram esses. Passar a maior parte do TP em casa e só chegar no hospital com a dilatação avançada. Fizemos as nossas malas. Meu marido colocou uma música tranqüila, apagou as luzes.... daí ele massageava as minhas costas e colocava a bolsa de água quente a cada contração. Ele foi maravilhoso, super companheiro!! Um "doulo" mais que perfeito. Teve um momento que fui para o chuveiro com a bola de pilates e foi tudo de bom também. Em um determinado momento o tampão saiu. Nossa, que felicidade! Mais uma prova de que tudo estava indo bem e que a dilatação estava evoluindo.

Dia 1º de setembro de 2008, madrugada de segunda-feira. Acho que lá para 1 hora da manhã resolvemos ir para o hospital. Ligamos para a Dra. Rachel e fomos para o Santa Luzia. Lá, o plantonista foi checar a dilatação e eu já estava com 7 cm. Que maravilha!!! Ótima notícia. Porém.... o hospital não tinha vaga... era um domingo e muitas cesáreas são marcadas para o fim de semana... daí já viu, né? Quem quer ter um parto normal, se lasca. Ligamos para vários hospitais e o único que tinha vaga era o Santa Helena, no final da asa norte. Fazer o quê? Fomos do final da asa sul ao final da asa norte, com mais de 7 cm de dilatação e muito sangue (sim, eu sangrei muito durante o TP). Nessa hora, só lembro da minha mãe ligando e eu falando que o hospital não tinha vaga. Ela, lá do Rio, ficou desesperada, me perguntando mil coisas e eu já não falava nada com nada. Passei o telefone para o Ricardo e ela desesperada ao me ver naquele estado e sem ter onde parir, ehhehehehe.

Chegamos no Santa Helena. A Dra. Rachel e a Jana, minha doula, chegaram junto com a gente. Fomos checar a dilatação e... Opa, 8 cm!!! Que beleza!! "Que mulher parideira", disse a Dra. Rachel. Nisso eu estava numa tremedeira só. Mas, levando tudo na boa. O engraçado é que onde eu ficava, não queria sair. Me colocaram em uma cadeira de rodas e eu não queria levantar de lá por nada!!! A Dra. Rachel me perguntou se eu não preferia ficar andando e eu agarrada naquela cadeira de rodas, tremendo que nem vara verde, hehehe. A tremedeira não era de medo não... era um sintoma comum da fase de transição (eu já tinha lido muito sobre isso e sabia que era normal). Bom, nem passamos pelo quarto. Fomos direto para o centro cirúrgico. Eu, Ricardo, Dra. Rachel e Jana. Logo depois chegou a anestesista (eu já estava muito cansada e imaginei que a anestesia poderia me relaxar). Achei a mulher super mal encarada... tenho muita nóia com esse lance de anestesia e fiquei fazendo mil perguntas para ela. Daí, a Dra. Rachel chegou perto de mim e perguntou: "Luna, você quer mesmo tomar essa anestesia? Você está indo tão bem... acha que vale a pena?" Daí eu pensei: já estou com 8 cm de dilatação e não estou achando tudo tão dolorido assim. Está correndo tudo tão bem... porque de repente estragar tudo tomando anestesia? Decisão tomada: dispensamos a anestesia. Logo logo já estava com 10 de dilatação, ou seja, oficialmente no período expulsivo.

O ruim de tudo é que hospital não era nem um pouco preparado para parto humanizado... fiquei sentada numa maca semi-inclinada (???), com as pernas apoiadas naquele negócio de ginecologista. Péssima posição. Ruim para fazer força, ruim para tudo. Eu fiquei nessa posição por muito tempo, antes mesmo dos 10 cm de dilatação. A cada contração, eu fazia força, embora ainda não tivesse com vontade. Não estava sentindo os puxos do expulsivo ainda. Isso me cansou muiiiiiiito!!!! No final, eu estava morrendo de fome e sono e só queria que a Beatriz nascesse logo. A cabecinha dela já estava lá embaixo, mas ela não coroava de jeito nenhum. E eu morta de cansaço. Daí, a Dra. Rachel fez a episiotomia. Eu não queria, claro, mas frente à situação (eu morta de cansaço e a menina que não coroava nunca), eu me rendi... Depois da episio, acho que em mais 4 ou 5 contrações, ela nasceu. Lembro da Dra. Rachel falando: "Vamos, Luna. Força!! Força!!! Falta tão pouquinho, Luna! Força! Vem, Bia! Vem, Bia!! Vem, Vem! Luna, como ela é linda!!!!". E ela foi para o meu colinho. Eu não acreditava!!!! Tinha conseguido!!!! Ela estava ali comigo!!!

Assim, na madrugada do dia 1º de setembro, às 4:37 minutos, nasceu minha princesa Beatriz. Apgar 8 / 9, com 3.105 kg e 50,5 cm. Cabeça amassadinha devido ao longo tempo no canal de parto (ela nasceu com a cabeça virada para cima, olhando para o teto. O mais comum é o bebê nascer com cabeça virada para o chão) e uma circular de cordão. Linda, perfeita. Passou pelos procedimentos pediátricos de rotina do hospital (o pediatra era plantonista) e veio mamar. No dia seguinte tivemos alta e voltamos para a nossa casinha com a nossa princesinha. E a partir daquele dia, nunca mais nossa família seria a mesma. Hoje me sinto completa e agradeço todos os dias que o destino tenha colocado a Beatriz nas nossas vidas.

Dia 1º de setembro de 2009, tarde de uma terça-feira. Beatriz, minha princesinha caçula, parabéns pelo seu 1º aninho. Você é uma criança muito, muito amada! Dedico esse relato de parto a você e ao seu 1º aniversário. Guarde-o com carinho e que ele te sirva de inspiração no dia que você for mãe. Te amo com todo o meu coração. Mamãe.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Doces 30...






Domingo passado completei 32 aninhos. Trinta e dois aninhos... peraí??? Quanto??? Parece que foi ontem que eu ainda morava com a minha mãe. A impressão que eu tenho é que o tempo voou! Parece que foi ontem que eu estava na faculdade de veterinária vestida de branquinho, brincando de ser médica. E agora, já vou fazer 10 anos de formada!! Passou tudo muito rápido! Éramos adolescentes viciadas em praia, sol e campeonatos de body board! Agora somos profissionais - veterinárias, publicitárias, arquitetas, psicólogas - mães, esposas, donas-de-casa. Somos donas no próprio umbigo, temos independência financeira e muita responsabilidade. A carga é grande, muito grande. Às vezes parece que o dia tinha que ter 40 horas, no mínimo. Mas, sinceramente, acho que estou vivendo uma das melhores fases da minha vida. Estou formando uma família! Deixei de ser filha para ser mãe. Os papéis foram trocados. E não tem nada mais gratificante na vida do que ver os filhos crescendo. Festas, baladas? Adoro, amo! Mas parece um grão de areia quando comparo com as primeiras palavrinhas da Beatriz, com o primeiro dentinho mole da Clarinha... Satisfação profissional? Para mim, importantíssimo! Não abro mão de trabalhar, me faz muito bem! Mas, agora minhas prioridades são elas. Por isso, atualmente não estou em busca de viagens profissionais, não quero passar horas a fio no escritório para ganhar um pouco mais. Dinheiro a gente recupera depois. Já a infância delas... passa rápido demais!!!

Agradeço por mais um aninho de vida! Agradeço por ter uma família maravilhosa, que me ensinou valores que eu considero essenciais. Agradeço à "força maior" que colocou o Ricardo no meu caminho, um companheiro para todas as horas, um pai que superou todas as minhas expectativas. E agradeço pelas meninas. A quem dedico a minha vida e todo o meu amor.

* Os 32 aninhos foram comemorados no Rio, junto da família e amigos queridos. Essas fotos maravilhosas foram resultados desse encontro. Cliques especiais da vovó Cau!


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Epidemia do pânico


Não se fala em outra coisa. Nas manchetes dos jornais e da internet, não se lê outra coisa. Gripe A, Nova Gripe, H1N1, Gripe Suína. Me pergunto por diversas vezes se esse alarde é realmente necessário. Me pergunto qual o real objetivo disso tudo: é disseminar o pânico, lotando os serviços de saúde e prejudicando quem realmente precisa de cuidados médicos? Até as parturientes tiveram seu direito ao acompanhante durante o parto violado, em um momento tão especial e delicado. Momento de medo e insegurança para muitas, onde a presença do acompanhante é fundamental para trazer conforto à mulher prestes a dar a luz.


Eu, que tenho um pé na hipocondria, fico muito assustada com tudo isso. Mas, tenho conhecimento e informação suficiente para não me deixar levar pela onda de desespero que vejo por aí. Recentemente ando recebendo por email e em lista de discussões mensagens terroristas, com previsões terríveis. Sinceramente, eu odeio ler esse tipo de coisa. Provavelmente são mensagens inventadas por algum espírito de porco que fica contente em assustar as pessoas. São mensagens que não citam a fonte, falam sobre um amigo de um conhecido que trabalha no Hospital X ou Y... Nesse momento é importante não repassar esse tipo de informações, por mais que o objetivo seja ajudar as pessoas.


E a mídia faz questão de sustentar o pânico. Ontem mesmo, vi na internet uma manchete em letras garrafais: “Brasil é o 3º pais em número de mortes pela nova gripe”. Embaixo, em letras pequenininhas estava escrito: “Porém, é o 2º país com a menor mortalidade pela gripe”. Gente, é isso mesmo???? A notícia ruim é destacada e a boa minimizada???? Porque isso?

Semana passada as meninas tiveram febre. Coisa comum em crianças, principalmente na idade da Beatriz. E sinceramente, tive medo. Fiquei estressada, nervosa, pensando mil coisas. Esperei ver a evolução dos sintomas e procurei não me desesperar e muito menos correr para o hospital (pior lugar para se freqüentar hoje em dia). Clarinha se recuperou da febre em menos de 12 horas. A Beatriz ficou 2 dias com febre alta (mais de 38º C) e 1 dia com febre baixa. E depois passou. Agora me pergunto: quantas pessoas, nessa mesma situação, correriam para o hospital com as meninas debaixo do braço??? Acredito que muitas!!! Com isso, o caos no sistema de saúde (que já é um caos normalmente) se instala. Culpa da epidemia do pânico...


Agora, rindo para não chorar: álcool gel virou mania!!! Clarinha está se sentindo excluída na escola, pois várias crianças têm seu próprio álcool gel (apesar de ter disponível na escola) e ela ainda não tem dela. Claro, não existe para comprar na farmácia!!!! Todo dia ela me pergunta: “mamãe, você comprou meu álcool gel???”. Pode?????


Na verdade, já estou de saco cheio dessa gripe. As maracutaias do congresso, tudo mundo esquece. Mas, quando se trata dessa gripe, parece que está difícil mudar o assunto...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Brincando de casinha

Imperdível!!! Beatriz brincando de dar comidinha para as bonecas! Preparem os corações antes de clicar... sério risco de se apaixonar! :)

domingo, 26 de julho de 2009

Parabéns, minha princesa!

26 de julho de 2009! 6 anos, hein? Que menina linda você está! No auge da sua meninice, gosta das mesmas brincadeiras de que eu gostava quando era criança! E o seu jeitinho... o mesmo que eu tinha! Meio tímida, meio medrosa. Muito amiga, é capaz de abrir mão das suas coisinhas para dar para as amiguinhas. Super protetora, irmã mais velha (como eu), não pode ver a caçula chorando. Carinhosa, não cansa de pedir colo, apesar de todo o tamanho. Filha, você está começando a trilhar seu caminho na vida. Que ele seja repleto de luz e que eu possa te ajudar com as pedras que aparecerem. Posso não ser a mãe mais perfeita do mundo. E não sou. Mas, te amo sabe quanto? O maior número do mundo! "E qual é, mamãe?" Não existe filha. É infinito.

sábado, 25 de julho de 2009

Planos futuros



Clarinha fazendo planos para as próximas festas de aniversário:

- Mamãe, minha festa de 7 anos quero que seja da "Hannah Montana"!

- Legal, filha...

- E a de 8 anos, quero do "High School Music"!

- Tá bom, filha....

- E a de 9 anos, sabe do que vai ser?

- Do quê, Clarinha?

- Do "Maicun" Jackson!


*foto by vovô!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Férias escolares. O que fazer?



Clarinha entrou de férias na escola. Como eu já usei todos os meus dias de férias para emendar com a licença maternidade, não consegui ficar disponível para ela neste período. Geralmente eu tiro pelo menos uns 10 dias para viajarmos ou para ficar por aqui mesmo fazendo programinhas infantis. Esse ano não deu. Eu morro de dó de deixá-la o dia todo trancada dentro de casa. Criança de 6 anos, cheia de energia para gastar... em casa com a babá?? NÃO, pelo amor de Deus!!!! Então tive a idéia de pesquisar algumas colônias de férias aqui perto de casa. Achei uma bem legal na academia que eu fazia hidroginástica durante a gravidez. Fiquei receosa da Clarinha não querer ficar, pois ela é bem tímida e não se enturma fácil. Conversamos e ela adorou a idéia. Bom, na teoria então já estava acertado. Faltava ver como seria a reação dela na hora do “vamos ver”. Ela me surpreendeu! Logo no primeiro dia, sentou na rodinha, vestiu a camiseta e o boné e me deu tchau. Ao final do dia, fui lá buscá-la curiosíssima para saber como tinha sido. Ela simplesmente amou!!! Nesse dia, eles fecharam um cinema só para a colônia de férias. Eles viram “A era do gelo 3”, fizeram bagunça e comeram pipoca! Os outros dias seguem com recreação, gincanas e piscina. Ao todo vão ser 10 dias de bagunça. E valeu, viu? Foi uma ótima alternativa para as férias da princesa.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Porque eu amo amamentar

A Beatriz completou 10 meses e assim completamos também 10 meses de amamentação, 10 meses de cumplicidade, de trocas e de muito amor. Para mim, amamentar é muito mais do que fornecer um alimento simplesmente. É, antes de tudo, oferecer amor e dedicação. A hora do mamá é o nosso momento. Momento em que ela se aninha no meu colo, pega na minha mão, me olha nos olhos, sorri. Hoje em dia, a Beatriz não mama porque tem fome. Ela mama porque quer ficar perto de mim. Mama para matar as saudades quando eu chego do trabalho. Mama para se sentir segura e para se acalmar. É impressionante o efeito do mamá! Outro dia a levamos para cortar o cabelinho no salão. Ela ficou muito assustada, chorou muito, de soluçar. Colo não acalmou. Cantar não acalmou. Embalar não acalmou. A única coisa que a consolou e trouxe de volta a segurança dela foi o mamá. Claro que às vezes é cansativo, principalmente de madrugada. Mas para mim, o cansaço fica tão pequenininho quando vejo a carinha dela me olhando enquanto mama. Quando a vejo engatinhando em minha direção e sorrindo quando eu pergunto se ela quer mamar. Porque eu amo amamentar? Porque é nessa hora que eu me sinto MÃE no sentido mais grandioso dessa pequena palavra.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

No supermercado com bebê

O motivo do post foi só compartilhar as fotos fofíssimas da Beatriz no carrinho de supermercado! Porque, sinceramente, não tem nada mais trabalhoso que fazer compras com bebê a tiracolo. A Beatriz não sossega 1 minuto. Tiramos essas fotos no pouquíssimo tempo que ela ficou sentada no carrinho (olhando assim, até parece que ela é quietinha...). O único jeito é levá-la dentro do sling. Lá ela fica calminha, olhando o movimento. Mas se fica por muito tempo, acaba se cansando também. Por isso, com ela junto, as compras têm que ser rápidas. Aí ela curte o passeio sem se estressar!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Festinha de 6 anos

Na sexta-feira passa, dia 03 de julho, comemoramos o aniversário de 6 anos da minha princesa mais velha, Ana Clara.

Deu tudo certo, toda a turminha compareceu! A farra começou na escolinha. Chegamos na sala de aula e as crianças já em coro entoaram o tradicional "parabéns para você". Uma graça. Fomos todos juntos na van até a casa de festas. Lá, as crianças brincaram sem parar. Nossa, quanto pique eles têm!

Antes dos parabéns, fizemos uma rodinha e as crianças entregaram os presentes e ela abriu lá mesmo. Acho que desse jeito fica mais pessoal, melhor que levar tudo para casa e abrir depois. Foi muito fofo. Ela recebia os presentinhos, agradecia e dava um abraço no amiguinho.

Bom, não preciso nem falar que ela AMOU! E como a data do aniversário dela é só no dia 26 de julho, ontem ela disse:

- Mãe, o que vamos fazer no dia do meu aniversário? Vamos para outra casa de festas?

Esperta essa menina...

terça-feira, 30 de junho de 2009

10 meses

Minha princesinha,

Hoje completam 10 meses que você chegou. Foram 10 meses de muito aprendizado. Eu, que achava que já sabia tudo sobre ser mãe, me vi às voltas com um bebezinho que chorava muito, que dormia pouco e que só queria colo. Tudo diferente do que eu esperava. Aos poucos, fui decifrando seus sinais, aceitando o seu jeitinho bravinho. Sempre dando o colo e o contato que você pedia, sempre dando aconchego e mamazinho quando você chorava à noite. Fomos nos entendendo, nos conhecendo e nos apaixonando. Hoje você é uma bebê feliz, carinhosa e muito sapeca!

Filha, a mamãe te ama tanto, tanto, que parece que vai transbordar. É tanto amor que não cabe dentro do peito. E que cresce a cada dia.

Parabéns pelos 10 meses.

Preparativos





Clarinha completa 6 anos no dia 26 de julho. Como é no período de férias, resolvemos antecipar a comemoração e a festinha será no dia 03 de julho, na próxima sexta. Na idade dela, a curtição é com os coleguinhas de escola, por isso decidi fazer o seguinte esquema:



- Fechei uma casa de festas. Lá já tem vários brinquedos para a garotada se acabar de tanto brincar.



- A festa será em horário escolar. Contratei o transporte, vou buscar as crianças na escola, levar para a casa de festas e depois devolver para a escola. Assim, a chance de algum amiguinho não ir na festinha vai ser bem menor e a bagunça será bem maior.



- Tema: escolhido pela princesa mais velha: “Princesas da Disney”.



A festa vai ser basicamente para as crianças. De adulto, apenas a família e as professoras. E ela já está na contagem regressiva! Todos os dias, ela acorda falando sobre quantos dias faltam para a festinha.


Para as crianças, festa de aniversário é um sonho. Receber os amiguinhos, abrir os embrulhos de presentes, cantar parabéns, comer brigadeiro, ficar mais velha, brincar, brincar e brincar. Poder realizar esse sonho dela, não tem preço. Ver os olhinhos dela brilhando ao ver a festinha toda montada, não tem preço. E eu já estou ansiosa para o grande dia!