quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Comprando material escolar


As férias da Clarinha estão acabando. Dia 1º as aulas recomeçam e a minha pequena inicia uma nova jornada: escola nova, amiguinhos novos, professora nova, novo horário escolar (ela vai estudar de manhã). Tudo isso já me dá aquele friozinho da barriga, sabe? Como se fosse eu a enfrentar tantas novidades! Infelizmente (mas por uma boa causa), ela vai ter que faltar a primeira semana de aula. Vamos tirar mais uma semaninha de férias pré-carnaval e vamos para Bahia. Então, ela só começa para valer na nova escola a partir do dia 08.

Bom, como não poderia deixar de ser, hoje fomos comprar o material escolar. E atire a primeira pedra quem não AMAAAAAVA comprar material escolar!!!! Tudo novinho, brilhando, lindo, lindo!! Livros com cheirinho de novo, mochila tinindo, além de todo o resto: cadernos, estojo, canetinhas, lápis, réguas, colas, borrachas, enfim. Uma infinidade de coisinhas tão novas que dá até pena de usar. Pois é. A Clarinha já curte bastante tudo isso. Estava contando os dias para a compra do material escolar. Ela mesma escolheu seus cadernos, estojo, cores de cartolina, papel EVA, brinquedo pedagógico, etiquetas para identificar o material, contact com motivos infantis, etc. Experimentou o uniforme novo e escolheu os tipo e cores de calça e blusas da escola. E agora vamos chegar em casa e ela já disse que vai arrumar a mochila, etiquetar o material... Muito legal sentir a empolgação em seus olhinhos ao ver aquela papelaria enorme prestes a ser explorada!

Claro que deixar tudo para última hora é péssimo (e eu sempre deixo para última hora, hehe). A loja estava lotada, demoramos cerca de 2 horas e meia ao todo. A Clarinha sequer reclamou. No final, enquanto eu estava na fila para pagar, ela sentou em um banquinho e ficou lendo uns livrinhos da loja. Mas, taí: esse, que seria um programa fadado ao título de “programa de índio”, foi super gostoso (ok, tirando as filas e a demora do atendente a procurar os livros, enfim). Sentimento de nostalgia, sabe? Me lembrei da minha mãe levando a gente para comprar material escolar na Casa Mattos (acho que nem existe mais!). Eu adoro reviver coisas da minha infância com as minhas filhas. Isso traz um quentinho lá no fundo do coração. Um nó na garganta. Parece que só as minhas filhas conseguem me deixar tão próxima das minhas memórias emocionais da infância. Me fazem relembrar e reviver sentimentos que eu nem lembrava que existiam. Sentimentos simples e puros. Apaixonantes.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Notícias daqui - parte III










Para finalizar a retrospectiva 2009, não posso deixar de falar sobre as nossas tão esperadas férias. Em teoria, férias seriam para descansar, certo? Mas para quem tem filhos, e especialmente, para quem tem um bebê de 1 ano e 4 meses, férias não é sinônimo de descanso. Muito pelo contrário! Eu brincava que quando acabassem as minhas férias, finalmente eu voltaria ao trabalho para descansar!! Mas, apesar do cansaço, as nossas férias foram maravilhosas!! Nosso roteiro:

24/12: natal em Brasília com a família do Ricardo.

25/12: viajamos para o Rio e curtimos um almocinho de natal com a minha mãe.

31/12: viajamos para São Paulo e passamos o ano novo com a minha irmã.

02/01: voltamos para o Rio.

04/01: viajamos para Búzios.

08/01: voltamos para o Rio.

09/01: voltamos para Brasília.

Ufa...

A Clarinha não esteve com a gente o tempo todo. No ano novo, ela preferiu subir a serra com a minha mãe e não nos acompanhou na ida à Sampa. A Clarinha tem verdadeira paixão pela avó. Quando vai para o Rio, só quer saber dela. E elas se divertem muito! Vão ao cinema, teatrinhos e passeiam por todo o lado. Um verdadeiro grude! Acho a relação delas muito legal e me lembra a minha relação com a minha avó, quando eu era criança. Nós também morávamos longe uma da outra, eu no Rio e ela em Porto Alegre. Mas, quando nos encontrávamos, ficávamos grudadas! Eu sofria muito depois com a separação, exatamente como a Clarinha sofre quando vamos embora do Rio. Ela chora sentida mesmo. Chora, pois já tem noção da distância, do tempo e da saudade... Eu me lembro exatamente desse sentimento. Era o mesmo que eu sentia quando eu me separava da minha querida Jane.

Em Búzios, a família estava completa: Eu, Ricardo, Clarinha e Beatriz. Ficamos em uma pousadinha ótima, na praia da ferradura. As meninas se divertiram muito!!! A Beatriz amou a praia (eu, que fui criada na beira da praia, tenho duas filhas candangas que só vão à praia uma vez por ano, kkkkkkkkkkk). A Bibi brincava o tempo todo, andava na beirinha do mar, molhava as maõzinhas, coisa mais linda. Explorando texturas novas, lugares diferentes. Para a Clarinha, os atrativos já são um pouco diferentes (e mais caros, hehe): ela estava super corajosa! Na praia, andou em uma bóia puxada por uma lancha (andava bem rápido) e andou de caiaque. À noite, a levamos a um centro de diversões radicais, onde tinha aquele elástico que as crianças pulam muuuuiiiiiito alto, rali de jipe, tirolesa, kart, dentre outras atrações. Ela foi no elástico e no jipe. Na tirolesa, ela chegou a subir, mas desistiu quando viu a altura. Além disso, curtimos um teatrinho na pracinha da armação no fim de tarde. Foi tudo muito bom! Búzios é uma delícia. Eu, que curti muito a cidade na minha adolescência, agora aproveitei o que Búzios oferece para as famílias. Eu, que só ia a praia em Geribá, na mais pura badalação, curti praias mais tranqüilas para crianças, como a ferradura e João Fernandes. À noite, ficávamos na varandinha do nosso quarto, tomando um vinho e relaxando. Longe do agito da rua das pedras e curtindo aqueles rostinhos rosados de sol... aquelas carinhas de anjo que só as crianças têm quando dormem. Existe coisa melhor que isso?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Notícias daqui! Parte II









Em dezembro, além das duas viagens a trabalho comentadas no post anterior, teve a comemoração do primeiro aniversário do meu sobrinho Bernardo. E, como minha família está toda espalhada pelo Brasil a fora, nós nos deslocamos até São Paulo para participar da bagunça. E valeu a pena, claro!! Foi uma ótima oportunidade de reunir a família. O Bernardo está uma gracinha, andando para todo lado. Nessa hora dá uma peninha de ficar tão longe... o Bernardo e a Beatriz têm praticamente a mesma idade e seria muito legal se eles convivessem... ela, inclusive, já vê as fotos dele, reconhece e fala: “Bêêêê...”. Linda!!! A Clarinha é a mocinha da família, mas se diverte com as peraltices dos bebês.

A festinha foi ótima! As crianças se divertiram um monte e os adultos também. Voltando para casa após a festa, só para lembrar que estávamos na capital paulista, pegamos 2 horas de engarrafamento e chegamos em casa à 1 hora da manhã. Cansados, mas felizes de termos participado de uma comemoração tão especial: o primeiro aninho da vida do nosso querido Bezinho.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Notícias daqui! Parte I

Depois de muito tempo sem postar, venho aqui justificar minha ausência e contar as novidades. Dezembro foi um mês super atarefado. Muito trabalho e compromissos sociais. Vamos por parte:

Parte I – Viagem a trabalho

Em dezembro viajei a trabalho duas vezes... Não teve jeito. A minha “não viagem” do post anterior se transformou em viagem na semana seguinte. Foi apenas uma noite fora. A primeira noite em que a Beatriz não me teve por perto desde que ela nasceu. Ela ficou aos cuidados do super papai e os dois se saíram muito bem! rsrsr. Ela chorou no meio da noite e o Ricardo deu a mamadeira. Ela mamou e virou para o lado para pegar no sono novamente. Ele já estava vibrando e se achando o máximo quando, de repente, a Beatriz abriu os olhos e percebeu que não era eu quem estava ali. Começou a chorar e chamar pela mamãe. O Ricardo explicou que eu estava viajando, que no dia seguinte eu voltaria e a levou em todos os cômodos para mostrar que eu não estava ali. Ela se acalmou e dormiu bem o resto da noite. Considerei o saldo super positivo. O que ajudou também foi o fato da Beatriz não mamar mais no peito no meio da noite. Acho que se a associação ainda existisse, seria bem mais complicado do Ricardo fazê-la voltar a dormir. A Clarinha se comportou como uma mocinha e dormiu super bem, como de costume. Ela já está acostumada a dormir longe de mim, pois dorme na casa do pai com certa freqüência. E agora está querendo até dormir na casa das amiguinhas! Mas esse é assunto para outro post.

Na semana seguinte, viajei novamente. Fui para Porto Alegre ministrar uma palestra. A Beatriz surpreendeu. Acordou apenas uma vez, tomou a mamadeira e voltou a dormir. Nem me chamou e nem me procurou. O Ricardo, super papai, dormiu a noite toda ao ladinho dela. A viagem foi ótima e eu aproveitei a oportunidade para visitar minha família do sul. Encontrei meu pai, meus tios e meus primos. E visitei minha avó paterna, que já está com 94 anos. Foi super emocionante o encontro e já valeu a viagem (a foto acima é o registro desse encontro).

É isso... fico feliz por ter deixado tudo rolar tão naturalmente com a Beatriz. Por ter insistido em não viajar a trabalho enquanto não tinha segurança para isso. Por ter me privado por milhares de vezes de sair com as minhas amigas ou com meu marido, mesmo tendo babá que dorme em casa, para estar ao lado dela quando ela acordasse à noite. Acho que a segurança que passamos para ela com essas atitudes a faz uma criança feliz. Agora, até já dá para tomar um chopp com as amigas de vez em quando. Ou sair com o Ricardo para uma pizza. Sem estresse. Tudo a seu tempo.